No mundo atual, onde o trabalho remoto se tornou norma para muitos setores, uma das profissões que mais crescem é a de assistente virtual. Mas afinal, o que faz um assistente virtual? Como começar nessa área, mesmo sem experiência? E será que realmente é possível viver (e bem) dessa nova profissão digital?
Neste artigo, você vai entender o que é preciso para se tornar um assistente virtual, como encontrar clientes, quais ferramentas utilizar e como transformar essa atividade em uma carreira lucrativa e sustentável. Vamos lá?
O que é um trabalho remoto como assistente virtual?
Um assistente virtual (ou AV) é um profissional que oferece gestão, suporte administrativo, técnico ou criativo a empresas ou empreendedores de forma remota, ou seja, à distância (famoso Home office).
Isso significa que você pode trabalhar de qualquer lugar com acesso à internet, seja sua casa, um café ou até outro país.
As funções de um AV variam bastante e podem incluir:
- Secretariado geral.
-
Agendamentos de consultas médicas e outras áreas.
- Gerenciamento de e-mails e telefone.
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Atendimento ao cliente / consumidor em geral.
-
Controle financeiro básico.
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Produção de conteúdo.
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Suporte em redes sociais.
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Pesquisa de mercado.
-
Suporte em e-commerce.
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Tradução e revisão de textos.
- Vendas.
Com a digitalização dos negócios, principalmente de pequenos empreendedores e infoprodutores, a demanda por esse tipo de serviço disparou.
Por que o mercado de trabalho remoto como assistente virtual está em alta?
Com a Pandemia de (Covid) a popularização do home office e a busca por redução de custos operacionais, muitos empresários optaram por transformar, ou contratar assistentes remotos em vez de colaboradores fixos.
Além disso, o crescimento dos infoprodutores, pequenos negócios digitais e startups favorece a contratação de profissionais autônomos, como os AVs.
Dados relevantes (reais):
Segundo um levantamento da Upwork (plataforma global de freelancers), cerca de 36% da força de trabalho dos EUA já atua de forma freelance e outros países seguem a mesma tendência.
Quais habilidades são necessárias para ter um trabalho remoto como assistente virtual?
Você não precisa ter um diploma específico, mas sim um conjunto de habilidades práticas e muita disposição para aprender. Veja as mais importantes:
Habilidades Técnicas
-
Boa digitação e escrita
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Organização de documentos (Google Drive, Dropbox.)
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Familiaridade com ferramentas como:
-
Google Workspace (Docs, Sheets, Calendar.)
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Trello, Asana ou Notion.
-
Canva e ferramentas de design básico.
-
Plataformas de atendimento (como WhatsApp Business, Zendesk, etc.)
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Habilidades Comportamentais
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Proatividade.
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Ter rotina, oganização e disciplina.
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Boa comunicação.
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Capacidade de trabalhar com prazos.
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Empatia com o cliente e equipe.
- Não procrastinar.
(Procrastinar é o hábito de atrasar ou adiar as tarefas que precisam ser executadas, seja realizando outras mais comuns ou menos importantes, ou distraindo-se com atividades não relacionadas.)
Passo a passo: Como começar como assistente virtual
1. Escolha um nicho de atuação
Você pode ser um AV generalista ou especializado, mas é provável que especializar-se pode facilitar sua entrada no mercado e permitir cobrar mais caro.
2. Crie sua estrutura básica de trabalho
Tenha um espaço tranquilo para trabalhar, mesmo que simples, e invista em:
-
Computador ou notebook.
-
Internet de boa qualidade.
-
Fones de ouvido com microfone.
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Conta profissional de e-mail (Gmail ou domínio próprio.)
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Conta no WhatsApp Business com catálogo e mensagens automáticas.
3. Desenvolva seu portfólio e currículo
Mesmo sem experiência formal, você pode:
-
Criar simulações de tarefas (responder e-mails, montar planilhas.)
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Oferecer serviços para conhecidos por um valor simbólico.
-
Criar um portfólio no Canva com suas habilidades e cases fictícios.
4. Cadastre-se em plataformas de trabalho remoto
Algumas boas opções:
5. Divulgue seus serviços
Crie um perfil no Instagram, LinkedIn ou TikTok com conteúdo sobre seu trabalho e faça parcerias com pequenos empreendedores para divulgar seus serviços.
Qual a média de ganhos com um trabalho remoto como assistente virtual?
O valor depende da experiência, do nicho e da quantidade de clientes. Em média, no Brasil:
-
Iniciantes: R$ 15 a R$ 30/hora.
-
Intermediários: R$ 30 a R$ 60/hora.
-
AVs especializados: R$ 60 a R$ 170/hora.
Alguns profissionais trabalham por pacotes mensais, cobrando entre R$ 600 e R$ 2.500 por cliente, dependendo da carga horária.
Como conseguir clientes para trabalhos remotos como assistente virtual?
Além das plataformas e redes sociais, uma ótima estratégia é usar:
● Networking
Converse com amigos e familiares sobre seu novo serviço. Muitas vezes, os primeiros clientes vêm do seu círculo próximo.
● Grupos de empreendedores no Facebook
Procure grupos como “Mulheres Empreendedoras”, “Empreendedores Digitais Brasil” ou “E-commerce Brasil”.
● Marketplaces de freelancers
Como já citamos, plataformas como Workana, Upwork e 99Freelas são ótimos lugares para começar.
● Ofereça um “teste grátis”(Essa é a melhor opção!)
Ofereça um dia de assistência gratuita para o cliente experimentar. Muitos contratam após ver seu desempenho.
Ferramentas essenciais para trabalho remoto como assistente virtual
Trabalhar como AV exige domínio de ferramentas básicas. Veja algumas:
| Ferramenta | Função Principal | Gratuita? |
|---|---|---|
| Google Calendar | Gerenciamento de compromissos e agenda de clientes | Sim |
| Canva | Criação de artes, apresentações e materiais visuais | Gratuito e Pago |
| Trello / Notion | Organização de tarefas, projetos e fluxos de trabalho | Sim |
| Zoom / Google Meet | Reuniões online com clientes ou equipe | Sim |
| WhatsApp Business | Atendimento rápido, com respostas automáticas e etiquetas | Sim |
Dica extra: Faça um curso de qualificação
Para se destacar, invista em cursos que ensinem técnicas práticas de assistência virtual, como:
-
Curso Profissão Assistente Virtual
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Esses cursos ensinam desde o zero e são voltados para o mercado real.
Exemplo prático de rotina de um trabalho remoto como assistente virtual
Segunda-feira:
-
08h00 às 09h00: Conferência de e-mails dos clientes.
-
09h00 às 10h30: Atualização de redes sociais no Canva.
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10h30 às 11h30: Atendimento a clientes de uma loja virtual.
-
14h00 às 16h00: Organização de agenda de reuniões da semana.
-
16h00 às 17h00: Elaboração de planilha de controle financeiro.
Cada cliente pode ter uma demanda diferente. Por isso, organização e clareza na comunicação são essenciais.
Exemplo real de trabalho remoto como assistente virtual:
“Da maternidade ao sucesso como assistente virtual”
Juliana Martins, 32 anos.
Especialização: Secretaria remota para clínicas médicas.
Juliana Martins tem 32 anos e mora em Belo Horizonte – MG – Brasil. Antes da pandemia, trabalhava como recepcionista em uma clínica de fisioterapia, mas com o nascimento de seu primeiro filho, Miguel, tudo mudou. Sem rede de apoio e sem poder arcar com uma creche, ela se viu desempregada e sem perspectivas.
“Eu precisava estar perto do meu bebê, mas também queria contribuir com a renda da casa. Foi então que descobri a profissão de assistente virtual”, conta Juliana.
Ela decidiu se especializar como secretária remota para clínicas médicas, aproveitando sua experiência anterior no setor da saúde. Com um computador básico, celular e acesso à internet, começou a oferecer serviços como:
-
Agendamento e confirmação de consultas.
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Organização de prontuários e arquivos digitais.
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Atendimento via WhatsApp e telefone.
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Emissão de notas e cobranças.
Juliana começou atendendo uma clínica pequena indicada por uma amiga. Depois, com o boca a boca e um perfil profissional no Instagram, foi conquistando novos clientes. Hoje, ela atende quatro clínicas médicas diferentes, organizando sua rotina entre o trabalho e os cuidados com Miguel, que agora está com 2 anos.
“Trabalho de casa, faço meus próprios horários e tenho uma renda melhor do que quando era CLT. E o melhor: acompanho cada fase do meu filho”, diz, emocionada.
FAQ – Perguntas frequentes sobre trabalho remoto como assistente virtual
Um computador, internet estável, habilidades básicas de organização e vontade de aprender. Cursos ajudam muito.
Não. Este mercado valoriza mais a prática, habilidades e postura profissional do que um diploma.
Plataformas como Workana, Upwork, grupos no Facebook e networking pessoal são os melhores pontos de partida, mas você pode andar pelo seu bairro e ver possibilidades onde oferecer seus serviços.
Depende da carga horária, experiência e nicho. Em média, de R$ 1.000 a R$ 4.000 mensais.
Você pode escalar sua atuação oferecendo pacotes de serviços, montando uma pequena equipe para atender mais clientes ou se especializando em áreas com maior valor agregado, como copywriting, gestão de tráfego pago ou funis de vendas. Ao profissionalizar sua marca e criar processos eficientes, é possível aumentar sua renda sem aumentar proporcionalmente suas horas de trabalho.
Certificações em áreas como produtividade (ex: Trello, Notion, ClickUp), marketing digital (Google, HubSpot), atendimento ao cliente (Zendesk, Freshdesk), além de cursos de secretariado remoto, são altamente valorizados. Plataformas como Coursera, Udemy, Alura e Sebrae oferecem formações úteis e acessíveis para esse nicho.
Entregando sempre dentro do prazo, sendo transparente na comunicação e mantendo profissionalismo. Ferramentas como relatórios de tarefas semanais, contratos bem definidos, reuniões de alinhamento e feedback constante são práticas fundamentais para manter clientes por longo prazo e gerar indicações.
Conclusão: É possível viver com um trabalho remoto como assistente virtual?
Sim, é totalmente possível construir uma carreira sólida, ou apenas ter uma renda extra como assistente virtual, mesmo sem formação universitária ou experiência prévia. Com foco, disciplina e dedicação, muitos profissionais estão mudando de vida com essa atividade remota.
E se você quer mais liberdade, autonomia e qualidade de vida, talvez esse seja o próximo passo ideal para sua trajetória profissional!
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